terça-feira, 15 de junho de 2010

1935- Curly Top (A Pequena Órfã)





"Curly Top"- 1935

(A Pequena Órfã)


Direção: Irving Cummings
Roteiro Patterson McNutt
Arthur J. Beckhard
País de Origem: EUA
Gênero: Musical
Tempo de Duração: 78 minutos
Ano de Lançamento: 1935


Elenco:
Shirley Temple...Elizabeth Blair (Curly Top)
John Boles...Edward Morgan (Hiram Jones)
Rochelle Hudson...Mary Blair
Jane Darwell...Madame Denham
Rafaela Ottiano...Madame Higgins
Esther Dale...Tante Genevieve Graham
Etienne Girardot...Senhor Wyckoff
Arthur Treacher...Reynolds, o mordomo inglês

Curly Top ( A Pequena Órfã) é um filme estadunidense de 1935 do gênero "Comédia Musical", dirigido por Irving Cummings. O roteiro é de Patterson McNutt e Arthur J. Beckhard e foi baseado no livro Daddy Long-Legs de Jean Webster de 1912, e uma das quatro refilmagens da produção original estrelada por Mary Pickford. Dentre os números músicais, aparece "Animal Crackers in My Soup".


A mãe de Shirley Temple ensaiava sua filha no estúdio e em casa. O diretor Cummings assinalou que ela ajudava a filha nos diálogos e como agir durante as falas, como andar, sentar e correr. Cummings reconheceu que a Senhora Temple foi mais "diretora" de Shirley do que ele próprio.

Como brinde da produção, Shirley ganhou a casa de bonecas e a decoração do quarto infantil que aparecem no filme, inclusive as cortinas das janelas e as rodas da cama, as falsas comidas da geladeira, os livros, tapetes, lençóis e toalhas. O quarto foi montado na casa de campo da família da atriz e exibida aos visitantes.

As canções do filme foram compostas por Ray Henderson. Johnny Mercer queria escrever as letras mas o trabalho ficou para Ted Koehler, parceiro de Harold Arlen. Edward Heyman e Irving Caesar também compuseram melodias para o filme.

Com exceção de “When I Grow Up,” todas as canções são inéditas e apresentadas como tendo sido criadas pelos personagens Mary Blair e Edward Morgan. Numa cena, na primeira parte do filme, Mary conta ter escrito "Animal Crackers in My Soup" e mais tarde Morgan compõe e canta "It's All So New to Me" em seu piano. No espetáculo de Gala, Mary canta “The Simple Things in Life”, que ela teria criado a partir de uma frase de Morgan. Na parte final, Morgan canta “Curly Top” que Elizabeth ouve sentada mas depois sobre no piano e sapateia ao som da canção.

Curly Top foi filmado em maio e junho de 1935 e lançado em 26 de julho. O filme teve como base a novela "Daddy-Long-Legs", como já foi dito, de Jean Webster de 1912 e foi um dos quatro "remakes" dos filmes de Mary Pickford de 1919.

Como curiosidade, clique nas outras versões do romance de Jean Webster:
Daddy-Long-Legs (1919 filme) , com Mary Pickford
Daddy Long Legs (1931 filme) , com Janet Gaynor
Daddy Long Legs (1938 filme), filme holandês
Daddy Long Legs (1955 filme) com Leslie Caron
My Daddy Long Legs (1990) filme anime japonês da série de TV

Daddy-Long-Legs (2005 filme), filme coreano.


Sinopse

Shirley Temple como Elizabeth Blair, é uma órfã, cerca de 6 ou 7 anos de idade, em um orfanato de Lakeside. Seus pais eram atores antes de serem mortos em um acidente automobilístico, mas Elizabeth não está totalmente sozinha quando o filme começa: sua irmã mais velha, Mary, uma jovem atraente de 18 ou 19 anos de idade, vive no orfanato e trabalha na cozinha, lavanderia, e dormitório.



Elizabeth também tem um pônei chamado Spunky e um pato branco chamado Betsy, presentes dos pais, que estão alojados no pátio do orfanato. Elizabeth é uma das favoritas com seus companheiros órfãos, mas um julgamento da Sra. Higgins, a superintendente do estabelecimento, acha que ela é rebelde demais e deva ir para um orfanato público.



Na primeira visita de Morgan ao orfanato, os administradores ficam horrorizados quando descobrem Elizabeth cantando na sala de jantar na hora do almoço acompanhada ao piano por sua irmã mais velha Mary.

Quando o belo celibatário Edward Morgan encontra a oportunidade de falar a sós com Mary, ele descobre que compartilham um interesse na composição musical, ficando apaixonado por ela, mas permanece em silêncio. Alguns momentos depois, Elizabeth é pega imitando um dos administradores que a ameaça removê-la para uma instituição pública.



O jovem bonito e rico administrador Edward Morgan intervém quando Elizabeth está prestes a ser repreendida, ele, então, diz que vai adotá-la. Mas para ela não lhe ficar dependente ou submissa, ele diz que quem irá adotá-la é um senhor chamado "Hiram Jones" e ele é o seu advogado.



Elizabeth, então, vai morar em sua casa de praia em Southampton e desfruta de uma vida de luxo e abundância, mas não pode esquecer os amigos que deixou para trás na Lakeside e encabeça uma festa de gala de bazar de beneficência para comprar brinquedos para as crianças. O evento dá a Elizabeth a oportunidade de mostrar seu talento vocal e de dança.



Entretanto, quando Morgan fez os planos para adotar Elizabeth, ele decide levar também Mary. Na casa de praia de Morgan em Southampton, Mary vive a vida de uma jovem senhora elegante, com natação e lazer esportivo na praia com outros jovens elegantes. Num jantar à luz de velas com Morgan e sua tia Genevieve, e tomando café no terraço durante a noite, com uma bonita noite enluarada, ela confessa a Morgan o quanto é feliz e se aprofunda no amor por Morgan, mas ele permanece calado.

Com os dias de verão passando, Mary atrai o interesse romântico de Jimmie Rogers, um bonito piloto da marinha. Mary é apaixonada por Morgan e declina da proposta de casamento de Jimmie, quando ouve Morgan contar a sua tia que Mary só está em sua casa, porque as irmãs não deveram ser separadas.

Mary, em seguida, aceita a oferta de Jimmie, mas mais tarde, rompe o noivado percebendo que ela não o ama. Morgan toma finalmente uma decisão e declara seu amor, e revela que ele é o fictício "Hiram Jones". Em seguida, os planos de casamento e uma lua de mel na Europa enfeitam mais ainda a vida de Mary, enquanto Elizabeth fica radiante ao saber dos dois juntos.



http://www.youtube.com/watch?v=J_LLPYo7Ykc&feature=player_embedded



http://www.youtube.com/watch?v=wNwFXLcrsbc&feature=player_embedded





E assim encerramos, sem esgotar o assunto, os filmes de 1935.




Levic

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